quinta-feira, março 20, 2008

rotatividade política?

Essa de rotatividade não entendi ou claramente dizendo, fiquei confuso. Falar de rotatividade gera muita confusão para mim, pois que, uma rotatividade num sistema político é diferente da do sitema solar. Falando de rotatividade política até dá-me outras dores de cabeça porque sei que é na sua falta que tudo está parado em Mocambique. Parece-me que haja quem pense que uma estação do ano deva obrigatoriamente ser igual a uma geracão humana. É que por exemplo a Primavera reaparece depois de cada ano, mas geracões humanas são sempre diferentes

Concordo com ideia do ex-general Malaqueta de rotatividade, mas como se faria e como vai-se fazer? Respeitando as regras do AGP de Roma ou voltando ao regime de partido único???

Não haverá aqui uma razão para suspeitar que a remodelacão ora feita tenha um único vítima???: Mateus Ngonhamo, pois que o Lagos Lidimo pode ser nomeado a qualquer coisa no governo da Frelimo. Mas se ser moçambicano não é necessariamente ser membro e simpatizante das rufadas do batuque e a massaroca, não há razão de vermos Mateus Ngonhamo nas ruas ou baracas de Maputo. Ngonhamo elevou o seu nível académico, muitos de nós sabem. Entretanto, se isso acontecer, Ngonhamo não será a primeira prova da frelimizacão da cidadania mocambicana. Tivemos o caso do falecido Eng Domingos Pilale que não só ele foi vítima, mas também a esposa sob campanha aberta do dono da Frelimo. Temos o caso do Benjamim Pequenino, mestrado em governação e desenvolvimento, na Grã-bretanha e acima de tudo mostrou individualmente o melhor desempenho dum dirigente moçambicano ao reogarnizar efectiva e examplarmente os Correios de Moçambique. Entretanto, Benjamim Pequenino, de pessoa muito grande e que devia ser muito mais, foi feito de de mais pequenino. E assim é o governo de Armando Emílio Guebuza.
Uma das coisas mais interessantes na teoria de comspiracão em Mocambique é acontecer tudo o que se prevê. Falou-se há meses duma possível vassoura nas FDM onde Mateus Ngonhamo seria um dos vítimas e aconteceu. Fala-se de o Presidente da República nunca vir a exonerar o ministro-cunhado responsável pelas mortes em Maputo e de facto não o faz.

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