quarta-feira, fevereiro 10, 2010

90 moçambicanos foram formados na Suécia

Em 30 anos de cooperação entre ASDI e UEM

Pelo menos 60 Professores Doutores e 30 mestres beneficiaram de formações, fruto de uma cooperação entre a Agência Sueca de Desenvolvimento (Asdi) e a Universidade Eduardo Mondlane. Esta informação foi avançada ontem por Filipe Couto, reitor da UEM, que falava à margem de um workshop sobre cooperação entre a UEM e ASDI.
Couto disse que a Agência Sueca de Desenvolvimento vem apoiando a UEM a mais de 30 anos. E é desde o ano de 1978 que Moçambique tem enviado os seus estudantes à Suécia, para se formarem em diversas áreas do saber. “Até ao ano 2008, já tínhamos atingido a cifra 60 PhD e 30 mestres. No quadro desta parceria, foram formados especialistas em Medicina, Engenharias, Letras e Ciências Naturais”, referiu o reitor daquela instituição do ensino superior.
Ainda no âmbito desta parceria, a UEM encontra-se em conversações com a ASDI com vista a fazer novas exigências em relação às condições de trabalho. De acordo com Couto, as mesmas vão consistir em formar especialistas no território nacional e se possível deslocar docentes da Suécia para Moçambique, em casos de necessidade.
“Só a Universidade Eduardo Mondlane conta hoje com 200 doutorados e 300 mestres, é tempo de formar mestres dentro do país. Se antes íamos para Suécia para encontrar professores, agora pensamos na possibilidade de os professores virem até nós”, disse.
Por outro lado, enfatizou a necessidade de haver união entre os parceiros que financiam projectos de investigação naquela universidade, no sentido de não haver interferência nos projectos por ela desenvolvidos. Para Couto, é preciso que a universidade seja actor principal do projecto, pois “as acções de investigação devem ser coordenadas pela universidade”.
“O dinheiro dos parceiros destinado a projectos de investigação deve chegar a tempo e hora”, acrescentou Couto.
A UEM mantém relações com vários parceiros de cooperação, dentre eles a Suécia, Espanha, Brasil, Canadá, Noruega, entre outros.

Fonte: O País online (10.02.2010)

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