terça-feira, fevereiro 02, 2010

Os interesses empresariais dos ‘novos’ ministros

Quase todos os ministros que recentemente iniciaram funções possuem interesses empresariais em diversas áreas. Os irmãos Fernando Sumbana Júnior, ministro do Turismo, e António Sumbana, ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil, são os que mais participações têm. A ministra da Função Pública, Vitória Diogo, não fica para trás, tendo, pelo menos numa das empresas, a sua irmã Luísa Diogo como sócia, e noutra a firma de construção civil Teixeira Duarte. Nesta edição, damos a conhecer os interesses empresariais de seis membros do Governo, nomeadamente Aires Ali, Vitória Diogo, António Sumbana, Fernando Sumbana e Cadmiel Mutemba.

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Fonte: Savana (29.01.2010)

3 comentários:

Anónimo disse...

O nepotismo e apadrinhamento vão sempre de mão dada dentro deste governo da Frelimo.
Duvido que o cenrio vá mudar nos próximos anos.
No entanto, gosto de saber que já há muita a gente a questionar estas coisas.
Maria Helena

Reflectindo disse...

Cara Maria Helena

A nossa sociedade é totalmente fechada que não quer discutir abertamente os problemas sérios com consequências incalculáveis. Na rua os nossos compatriotas falam de tudo que observam, mas nunca o fazem em local próprio. Na verdade, vendo com bons olhos, este governo formado por um partido no poder há quase 35 anos está cheio de afilhados, amigos e familiares como se não tivesse produzido nada fora do seu pátio. É só ler com atenção a relação parantesca e ou amistosa entre os governantes, e nem tudo vem neste artigo do Savana ou no de AWEPA. Se no topo (governo central) é assim, o que é que acontece nas províncias e distritos? Não é raro que o governador importa e nomea seus afilhados, familiares, amigos e conterrâneos. O mesmo faz o director provincial, o administrador distrital, o director distrital. Assim é um ciclo vícioso o que consiste na repetição de situações do topo para a base e vice-versa.

Uns por aí, mal informados sobre conflito de interesse, dizem que o chefe nomea a quem confia que vai cumprir o seu programa. Claro, podem ter razão se o programa for obscuro e estomacal. Se for um programa de interesse nacional, é perigoso nomear para um cargo a uma pessoa a quem se tem cerimónias em pedir contas ou pessoa que diferentemente das outras com semelhante cargo, possa beneficiar-se do seu poder – Nepotismo reina em Moçambique.

Reflexões de um ateu disse...

Eu sinceramente lamento por “nós” apartidarizados. O horizonte vislumbra-se extremamente nebuloso, sem oportunidades e excluidos/riscados logo a partida, independentemente das nossas competências. Tudo porue não nos “prostituimos”!