segunda-feira, julho 04, 2011

Frelimo defende a manutenção do artigo que propicia fraudes eleitorais

Maputo (Canalmoz) – O grupo parlamentar da Frelimo, a nível Comissão da Administração, Poder Local e Comunicação Social, que tem mandato para rever o pacote eleitoral na Assembleia da República, defende a manutenção (ou apenas, eventualmente uma ligeira remodelação) do artigo 85 da Lei 7/2007, de 26 de Fevereiro (a Lei que estabelece o quadro jurídico para a eleição do Presidente da República e para a eleição dos deputados à Assembleia da República). É um polémico artigo que até agora é visto como o “artigo que apadrinha o enchimento de urnas e, em última instância, as fraudes eleitorais”.
O referido artigo determina no seu número 1 que “em caso de discrepância entre o número de boletins de votos existentes nas urnas e o número de votantes, vale, para efeitos de apuramento, o número de boletins de votos existentes nas urnas, se não for maior que o número de eleitores inscritos”. Ler mais

Fonte: CanalMoz - 04.07.2011

3 comentários:

Anónimo disse...

Penso que o Canal de Mocambique deveria investigar melhor porque parece que nao e somente a FRELIMO que defende a manutencao deste polemico artigo. Seria interessante aprofundar este assunto.

Reflectindo disse...

Caro anónimo

O que achas que o Canal de Mocambique não tenha investigado? No artigo do Canal de Mz, se refere à Frelimo e à oposicão, então, quem mais defende que esse artigo se mantenha que não seja a Frelimo?

Estás convidado ao debate sobre o assunto e não ao desnecessário julgamento do seu autor que assumindo o que diz, escreveu seu nome. Se fosses honesto, darias o teu ponto de vista assinando ainda o teu nome. Não achas?

Ora, para mim, a revisão da lei eleitoral deve servir para remover tudo aquilo que propicia fraudes que são uma realidade em Mocambique.

camal disse...

nao julguemos o autor da matéria do jornal! As vezes quando uma lei é vantajosa pra eles é melhor para eles(tambem) q nao se altere pois é a unica de manter alguns fanaticos partidarios no parlamento que se o povo soubesse juro não votaria neles.