quarta-feira, agosto 29, 2012

“Não somos dementes políticos”

No dia do MDM, Daviz Simango aproveitou para falar da história do MDM e mandar recados para a Renamo e a Frelimo. Simango disse ainda que, com o surgimento do MDM, milhões de moçambicanos passaram a ter oportunidade de exprimir a sua vontade abertamente.

O líder do MDM, Daviz Simango, afirmou, na última terça-feira, que a sua formação política não é composta por dementes políticos, tal como muitos círculos tentaram e tentam dar entender, desde o surgimento do “galo” há quatro anos.

Simango, que falava a uma moldura humana ligada ao seu partido durante as celebrações do dia da criação deste movimento político, assinalado no passado dia 28 de Agosto, dia que o MDM chama de Dia de Revolução, referiu que “prova disso, é que em menos de cinco anos conseguimos eleger oito deputados para a Assembleia da República, colocando ponto final à bipolarização na casa do povo; conquistamos parcialmente dois municípios; e temos membros nas assembleias provinciais em todos os locais onde não conseguiram impedir a nossa participação.”

Com o surgimento do MDM, continuou Daviz Simango, milhões de moçambicanos passaram a ter oportunidade de exprimir abertamente as suas ideias em prol da construção de uma nação sã, em que as oportunidades sejam iguais, independentemente das crenças políticas. “Querermos construir um Moçambique para todos e, para tal, contamos com todos os moçambicanos, e a nossa prioridade número um para alcançarmos tal feito passa pela conquista do poder. Só estamos à espera das eleições”, continuou. O Movimento Democrático de Moçambique marcha pelas ruas da Beira, celebrando o seu dia de revolução com as antenas viradas para a conquista do poder no país.

 28 de Agosto é uma data histórica para o MDM, pois foi nesta data  em que foram rompidas  as relações entre a liderança da Renamo e as suas bases na cidade da Beira por terem decido apoiar a candidatura independente de Daviz Simango, em 2008, o que culminou, nove meses depois, com a criação do MDM.

Fonte: O País online - 30.08.2012

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