sexta-feira, junho 14, 2013

FMI dá o dito por não dito

No 1º dia

“Houve uma primeira reivindicação no início do ano e dentro da mesma sentiu-se a necessidade de se retomar de forma mais activa a estratégia de ajuste salarial. Isto é o que o Governo tem feito e pediu o nosso conselho do ponto de vista de espaço de manobra. Obviamente, há um espaço de manobra. Acredito que a versão actual do orçamento rectificativo concebe um aumento, não sei precisamente qual é o valor, mas sei que não chega a atingir de imediato a meta exigida pela classe médica.”

No 2º dia

“O FMI apoia a estratégia do Governo de ajustar a tabela salarial da função pública de uma forma gradual, em linha com a sua política salarial aprovada em 2009. Ao nosso ver, para além desses aumentos que foram determinados através do Conselho Ministros, não vemos algum espaço para acomodar aumentos adicionais no Orçamento Rectificativo deste ano. Um ponto que é importante ressalvar é que com a proposta deste ano, que foi aprovada e que se vai refletir no orçamento da massa salarial que o governo gasta com seus funcionários, vai ser incrementada em 10,3% do PIB para 10,8%. Está cifra é muito alta para os padrões regionais e limita obviamente os recursos disponíveis para outras prioridades do Governo, incluindo investimento público.”

Fonte: O País online - 14.06.2013

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