terça-feira, janeiro 21, 2014

Filipe Couto: Paridade Vs Exclusão

O partido Frelimo reivindica ter cerca de quatro milhões de membros. A Renamo também tem o seu eleitorado. A actividade dos partidos é convencer os eleitores a apostar nos seus programas. Porém, npara o caso concreto dos dois principais partidos, as atenções estão viradas para os órgãos eleitorais e não nos eleitores. O que estará por detrás disso?

Por detrás disso está uma demagogia porque no meu entender não vejo nenhum problema em haver paridade na Comissão Nacional de Eleições (CNE). O que custa fazer paridade na CNE? Podem fazer isso. Aqui o problema é outro. Não é entre a Renamo e a Frelimo. O problema é que as oportunidades na economia, as vantagens dos proveitos dos recursos naturais devem ser oportunidades que mais ou menos todos tenham. As comunidades moçambicanas devem todas beneficiar destes proveitos. Com isso não quero dizer que, uns não podem ser ricos mais que os outros, mas basicamente todos querem os mesmos direitos e esses direitos quando não há, não me admirarei que haja um grupo da Frelimo a lutar contra a Frelimo oficial e por baixo a ajudar a Renamo. Não me admira que haja frelimistas que apoiam o MDM. Se for a ver, todos esses políticos que hoje aparecem como oposição à Frelimo saíram todos da Frelimo. São pessoas que em algum momento sentiram que são capazes de fazer isto ou aquilo, mas como não lhes dão espaço vão fazer do outro lado.

In Savana (17.01.2014)

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa observacao, é isso mexmo. Mas elex pensam k tdo isto è delex nem kerem parar com tensao politica para comerem livremente. Vadha voxe vapfula minomo vahi pfunissa kurila lava vano.